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Landmarks
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1. A divisão da Maç.: Simb.: em três Graus é um LANDMARK que, mais do que nenhum, tem sido preservado de alterações, apesar dos esforços feitos pelo daninho espírito inovador. Certa falta de uniformidade sobre o ensinamento final da Ordem, no grau de Mestre, foi motivada por não ser o terceiro grau considerado como finalidade; daí o Real Arco e os Altos Graus variarem no modo de conduzirem o Neófito à grande finalidade da Maç.: Simbólica. Em 1813 E.:V.:, a Grande Loja da Inglaterra reinvidicou este antigo LANDMARK, decretando que a Antiga Instituição Maçônica consistia nos três primeiros graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Santo Real Arco. Apesar de reconhecido por sua antiguidade, como um verdadeiro LANDMARK ele continua a ser violado.

2. Lenda do Terceiro Grau é um LANDMARK importante, cuja integridade tem sido respeitada. Nenhum Rito existe na Maç.:, em qualquer país ou em qualquer idioma, em que não sejam expostos os elementos essenciais dessa Lenda. As fórmula escritas podem variar e, na verdade, variam; a Lenda, porém, do construtor do Templo constitui a essência e a identidade da Maç.: universal. Qualquer Rito que a excluísse ou a alterasse deixaria, por isso, de ser um Rito maçônico.

3. O governo da Fraternidade por um Oficial que a preside, denominado Grão Mestre, eleito pelo povo maçônico, é o quanto LANDMARK da Ordem. Muitas pessoas supõem que a eleição do Grão Mestre se pratica em virtude de ser estabelecida em Lei ou Regulamento da Grande Loja. Nos anais da Instituição se encontram Grãos Mestres muito antes de existirem Grandes Lojas e, se, o atual sistema de governo legislativo por Grandes Lojas fosse abolido, sempre seria preciso a existência de um Grão Mestre.

4. A prerrogativa do Grão Mestre de presidir a todas as reuniões maçônicas realizadas onde e quando se fizerem é o quinto LANDMARK. É em virtude dessa Lei, derivada de antiga usança, e, não de qualquer decreto especial que o Grão Mestre ocupa o Trono em todas as Sessões, de qualquer Loja subordinada, quando se ache presente.

5. A prerrogativa do Grão Mestre de conceder licença para conferir graus em tempos anormais é outro importantíssimo LANDMARK. Os estatutos maçônicos exigem um mês, ou mais, para o tempo em que deva transcorrer entre a proposta e a recepção de um candidato. O Grão Mestre, porém, tem o direito de permitir a Iniciação imediata de qualquer candidato.

6. A prerrogativa que tem o Grão Mestre de autorização para fundar e manter Lojas é outro importante LANDMARK. Em virtude dele pode o Grão Mestre conceder, a número suficiente de Mestres Maçons, o privilégio de se reunirem e conferirem graus. As Lojas assim constituídas chamam-se "Lojas Licenciadas". Criadas pelo Grão Mestre somente existem enquanto não resolva o contrário, podendo ser dissolvidas por ato seu. Qualquer que seja o tempo que durarem essa Lojas devem-no, exclusivamente, à graça do Grão Mestre.

7. A prerrogativa do Grão Mestre de formar Maçons, por sua deliberação, é outro importante LANDMARK, que carece ser explicado, controvertida como tem sido a sua existência. O verdadeiro e único modo de exercer esta prerrogativa é o seguinte: O Grão Mestre convoca em seu auxílio, pelo menos, seis Mestres Maçons; forma uma Loja e sem nenhuma prova prévia, confere graus aos candidatos; findo isso, dissolve a Loja e despede os IIr.:. As Lojas convocadas por esse meio são chamadas de "Lojas Ocasionais" ou "Lojas de Emergência".

8. Outro LANDMARK é o que afirma a necessidade de os Maçons se congregarem em Lojas. Sempre se prescreveu que os Maçons deviam congregar-se com o fim de se entregarem a tarefas operativa e que a essas reuniões fosse dado o nome de "Loja". Antigamente, essas reuniões eram extemporâneas, convocadas para assuntos especiais e logo dissolvidas, separando-se os Irmãos, para de novo se reunirem em outros pontos e em outras épocas, conforme as necessidades e as circunstancias exigissem. Cartas Constitutivas, Regulamentos Internos, Oficinas permanentes, contribuições anuais são inovações modernas, de um período relativamente recente.

9. O governo da Fraternidade, quando congregado em Lojas, por um Venerável e dois Vigilantes é também um LANDMARK. Qualquer reunião de Maçons congregados sob qualquer outra direção, como por exemplo, um presidente e dois vice-presidentes, não seriam reconhecidos como Loja. A presença de um Venerável e dois Vigilantes é tão essencial que, no dia da congregação, é considerada como uma Carta Constitutiva.

10. A necessidade de estar uma Loja "a coberto" quando reunida é um importante LANDMARK, que não deve ser descurado. Origina-se do caráter esotérico da Instituição. O cargo de Guarda do Templo que vela para que o lugar das reuniões esteja absolutamente vedado à intromissão de profanos, independe, em absoluto, de qualquer lei de Grande Loja ou de Lojas subordinadas. O seu dever, por este LANDMARK é guardar a porta do Templo, evitando que se ouça o que dentro dele se passa.

11. O direito representativo de cada Irmão nas reuniões gerais é um importante LANDMARK. Nas reuniões gerais, outrora chamadas de Assembléias Gerais, todos os Irmãos, mesmo os simples Aprendizes, tinham o direito de tomar parte. Na Grande Loja só tem direito de assistência os Veneráveis e os Vigilantes, na qualidade de representantes de todos os Irmãos da Loja. Antigamente cada Irmão se representava por si mesmo, hoje são representados por seus Oficiais. Nem por motivo dessa concessão, feita em 1717 E.:V.:, deixa de existir o direito de representação, firmado por este LANDMARK.

12. O direito de recurso de cada Maçom das decisões de seus Irmãos, em Loja, para a Grande Loja ou Assembléia Geral dos Irmãos é um LANDMARK essencial para a preservação da Justiça e para prevenir a opressão.

13. O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionável LANDMARK da Ordem. É o consagrado direito de visitar, que sempre foi reconhecido como um direito inerente que todo Irmão exerce, quando viaja pelo Universo. É a conseqüência de encarar as Lojas como meras divisões por conveniência da Família Maçônica Universal.

14. Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à visita, sem que, antes de tudo, seja examinado, conforme os antigos costumes. Esse exame só pode ser dispensado se o Maçom for conhecido de algum Irmão do Quadro que por ele se responsabilize.

15. Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que digam respeito a outras, nem conferir graus a Irmãos de outros Quadros.

16. Todo Maçom está sujeito às Leis e Regulamentos da jurisdição maçônica em que residir, mesmo não sendo membro de qualquer Loja. A falta de filiação já é, em si, uma falta maçônica.

17. Por este LANDMARK os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos físicos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher ou um escravo não pode ingressar na Ordem.

18. A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes LANDMARK da Ordem. A negação desta crença é impedimento absoluto e insuperável para Iniciação.

19. Subsidiariamente a esta crença é exigida a crença na prevalência do espírito sobre a matéria e em uma nova vida.

20. É indispensável a existência, no Altar, de um "Livro da Lei" - o Livro que, conforme a crença, se supõem conter a Verdade Revelada pelo G.:A.:D.:U.:, Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa de seus membros, esses livros podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este LANDMARK que um "Livro da Lei" seja parte indispensável dois utensílios de uma Loja.

21. Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro daq Loja, sem distinções de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.

22. Este LANDMARK prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos por Iniciação, tanto dos métodos de trabalho como de suas Lendas e Tradições, que só podem ser comunicadas a outros Irmãos. O sigilo dos trabalhos em Loja é perpétuo.

23. A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos operativos, o uso simbólico e a explicação dos ditos métodos e dos termos neles empregados, com propósito de ensinamento moral, constitui outro LANDMARK. A preservação da Lenda do Templo de Salomão é o fundamento deste LANDMARK.

24. O último LANDMARK é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores, nada podendo ser-lhes acrescido ou retirado, nenhuma modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos sucessores.

NOLONUM LEGES MUTARI

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